Sempre tive a crença de que se o dinheiro público fosse administrado por uma "dona de casa" e as construções geridas por um "mestre de obras" a "coisa pública" teria mais eficiência e a população perceberia muito mais o resultado prático visual mesmo da aplicação do dinheiro público. O Povo tem conhecimento de que BILHÕES passam pelas contas de prefeituras, mas não conseguem materializar isso em quantidade pois tudo é papel, a paisagem da cidade continua a mesma, senão uma construçãozinha aqui, um asfaltozinho alí. Na verdade, "tudo" já é superfaturado ! Grupos são formados especialmente para ROUBAR sem deixar rastros, fazer um pouquinho e roubar muito, ou seja, pagar por tudo mais CARO, para o percentual de 20, 30 ou até mesmo 100% seja para enriquecer o "Chefe", que nunca nada sabe. Placas que não informam os preços das obras não permitem ao povo fazer juízo de quanto está sendo investido ou se a quantia daria para construir um Palácio, ao invés da mísera "casa popular" ou escola. É também contra isso que a população está indo as ruas, para dizer que esta cultura sórdida está acabando com nosso país, produzindo uma sociedade violenta, fábula de jovens em cadeias cheias que são presos antes, ficam esquecidos pela justiça, para quando der serem ouvidos, enquanto criminosos do colarinho branco negam dinheiro aos profissionais de Saúde, aos Educadores, desviam milhões e gozam desse roubo livremente, pois até que tenha e sejam "analisadas" suas contas pelos "órgão fiscalizadores" muitas vezes esse gestor já morreu de velhice e só restará a justiça dizer que o "crime prescreveu" ou que " nós iremos responsabilizar os herdeiros", tamanha a distância, a permissão do tempo, para que uma fiscalização que deveria ser feita em TEMPO REAL seja feita após décadas reais.
A frase abaixo sintetiza bem esse hiato.
"Um governo é o que sobra para ser desenterrado dez anos depois"
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