“Saudade
da justiça imparcial, exata, precisa. Que estava ao lado da direita, da
esquerda, centro ou fundos. Porque o que faz a justiça é o 'ser justo'. Tão
simples e tão banal. Tão puro. Saudade da justiça pura, imaculada. Aquela que
não olha a quem nem o rabo de ninguém. A que não olha o bolso também. Que tanto
faz quem dá mais, pode mais, fala mais. Saudade da justiça capaz. A injustiça,
por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me,
incendeia-me, roubando-me a tranqüilidade do coração e a estima pela vida”.
Ruy Barbosa
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