Apresentar um "menor" de idade a Justiça brasileira confessando a autoria do disparo de sinalizador que MATOU o jovem boliviano de 14 anos no último jogo do Coríntians, é uma forma de atuação de defesa perante o trágico fato, porém, longe da questão se encerrar com esta "confissão".
Em um passado remoto a confissão era tida como a "Rainha das provas", entretanto, o tempo revelava que outros fatores poderiam coexistir a esta manifestação de vontade, sem que a mesma correspondesse a verdade dos fatos.
Dentre os Princípios informadores do Processo penal Brasileiro está o da VERDADE REAL, no qual a Justiça deve perseguir por todos os meios legais a verdade dos fatos, diligências, investigações judiciais, de forma a chegar a verdade como realmente ocorreu. Recursos tecnológicos da atualidade, perícias, aproximação do material em vídeo, certamente ajudarão nessa persecução criminal, onde acredito será plenamente viável concluir sobre as responsabilidades para dar a cada um aquilo que é realmente seu, não necessariamente por uma "confissão", que pode servir a vários interesses, como proteção de um ente querido, ou até ato de loucura mesmo, mas sim por uma questão de JUSTIÇA !
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